E se o prefeito fosse sequestrado e seu dia-a-dia em cativeiro fosse transmitido no YouTube? Essa premissa, ideia do meu amigo Leandro Borges, surgiu na época dos protestos de 2013-2014 no Brasil e deu origem ao projeto.
A história foi publicada online, com um pequeno capítulo lançado quase toda semana. Um dos aspectos mais interessantes do projeto era a participação do público. Depois de revelar que tinha o prefeito sob sua custódia, o sequestrador fazia enquetes para decidir como o prefeito deveria ser tratado no cativeiro. Quem respondia a essas perguntas eram os próprios leitores, então o enredo e as ilustrações dependiam das respostas que recebíamos para avançar. Embora nem todo capítulo incluísse perguntas, esse processo tornava o cronograma de produção bastante apertado.
Infelizmente, o projeto acabou antes que da história terminar, e o site não existe mais. Assim, há poucos registros de sua existência fora da minha gaveta. Apesar de incompleto, O Sequestro do Prefeito continua sendo um trabalho do qual me orgulho.